O caminho do Avivamento
Nosso modelo será o Rei Ezequias. O relato de sua vida presente entre os capítulos 29 a 32 do Livro de 2 Crônicas mostra-nos interessantes pistas sobre atitudes a serem tomadas rumo a uma vida avivada. Vejamos:
I – Reforma do Templo – 2 Cr. 29. 3
Em seu primeiro mês de reinado, Ezequias reforma o Templo de adoração ao Senhor. A Bíblia diz que nós somos templos de Deus. Ele habita em nós, em nossos corações. E este templo muitas vezes está destruído pelos caminhos em que estamos trilhando, pelas escolhas que estamos fazendo, pela forma como estamos vivendo.
Interessante notar que o texto diz: “abriu as portas do templo do Senhor”. Nosso coração precisa estar aberto à voz do Senhor, aquilo que Ele tem para nós, às suas orientações. Por vezes, nossos interesses, nossa carne, nossos pecados “endurecem” nosso coração, fazendo com que esteja fechado ao Senhor!
II – Chamado à Santidade – 2Cr. 29.5
Ezequias ordena que o povo se santificasse, que limpassem a impureza do santo lugar. Sem santidade ninguém cera a Deus. Queremos adorar a Deus com o coração cheio de ira, rancor, inveja, soberba, arrogância, pecado, achando que Deus vai aceitar, vai nos abençoar e nossas vidas fluirão normalmente.
III – Estabeleceu uma aliança com o Senhor – 2Cr. 29.10
Quando se estabelece uma aliança, se está dizendo que nossas ações não serão pautadas por nossas vontades, mas sim pelos termos da aliança, do pacto. Um exemplo disso é o casamento. Quando solteiro, eu vou onde quero, a hora que quero, chego a hora que quero e não preciso prestar contas a ninguém. No momento em que firmei uma aliança, um pacto chamado casamento, minhas posturas, decisões, horários precisam estar em harmonia com a outra pessoa. Resumindo: quem tem uma aliança com Deus não anda conforme sua vontade, seus interesses, suas verdades, mas segundo os termos da aliança, ou seja, segundo a vontade de Deus!
IV – Restabelecimento do Culto – 2Cr. 29.27-29
Reformado o templo, limpo e santificado o povo, Ezequias buscou o restabelecimento do culto ao Senhor, dos sacrifícios de adoração ao Senhor.
V – Celebrou a Páscoa – 2Cr. 30.5
A celebração da Páscoa, bem como das demais festas do povo de Israel tinham como finalidade lembrar dos feitos do Senhor e das histórias do povo. Assim, estas festas falavam da identidade do povo, de onde vieram, suas origens, sua história salvífica. Esse tipo de lembrança precisa estar presente em nós sempre. Não podemos nos esquecer do que Deus fez, de onde nos tirou, da obra de Deus em nossas vidas.
VI – Pôs fim à Idolatria – 2Cr. 31.1
Tudo o que rouba o primeiro lugar de Deus em nossas vidas é considerado idolatria e precisa cair por terra. Deus nunca dividirá sua glória com ninguém!
VII – Restabeleceu o princípio da Fidelidade – 2Cr. 31.3-6 e 12
No texto específico é trabalhado a fidelidade nos dízimos, porém, a mesma regra para os dízimos se aplica a todos os princípios estabelecidos por Deus na minha vida: Fidelidade!
VIII – Desafiou o povo a crer irrestritamente em Deus – 2Cr. 32.6-8
Senaqueribe, rei da Assíria, aterrorizava vários povos naquele momento. E decidiu guerrear contra o povo de Deus. A fama dos assírios era terrível, não obstante usavam a tática de aterrorizar os inimigos (2Cr. 32.12-14 e 17-19). Mas, a fala de Ezequias era levando o povo a crer. Assim nos lembramos da definição de fé que o escritor aos Hebreus nos dá sobre fé. Precisamos crer, sem fé é impossível agradar a Deus!
O resultado de tudo isto, ou seja, o final desse “caminho” percorrido por Ezequias podemos ler no cap. 31.21.
Que o exemplo da caminhada de Ezequias nos inspire a tomar decisões que nos aproximem da presença de Deus, e nos conduzam a um relacionamento vivo com Ele!
Deus nos abençoe,
Pr. Giovani Zainotte
