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Relacionamentos Curados



Gênesis 2. 18a mostra um dos poucos momentos em que Deus expressa claramente sua preocupação com algo; é justamente quando ele vai falar da solitude humana, da ausência de relacionamento, que o seu desagrado se mostra de maneira tal, que esse descontentamento ficou gravado no texto sagrado.


Por muitos motivos que a falta de tempo não nos permite considerar agora, o ser humano simplesmente não pode se permitir viver na direção do alheamento, do sectarismo do “eu me basto”.


Nós existimos para o relacionamento. Gênesis 2. 7, diz que ao formar o homem Deus soprou nas suas narinas o fôlego de vida. Então nós fomos criados de frente para Deus e isso pressupõe que o relacionamento faz parte da gênese da raça humana, da sua origem mais essencial.


No entanto, o homem criado face a face com Deus rendeu-se ao pecado sua primeira atitude após a consciência do seu estado foi o rompimento da relação com Deus. Assim, agora o homem e a mulher se escondem do Criador e, porque não dizer se escondem um do outro; na verdade toda a forma de um relacionamento foi comprometida com a queda da harmonia no Cosmos.


Exatamente por isso, é que o Cristo é descrito pelo Apóstolo Paulo como aquele que derrubou a parede da separação e aniquilou na sua carne a inimizade, operando a reconciliação (Ef. 2. 13-16).


Todo o relacionamento bem sucedido passa, necessariamente, pela pessoa de Cristo. Fora Dele não há possibilidade de vida relacional; porque Ele é o vínculo da paz. Qualquer comunidade que pretenda desenvolver uma vida de relacionamentos saudáveis precisa da mediação de Cristo. Amizade sincera é milagre, relacionamento saudável entre irmãos é milagre, casamento bem sucedido é milagre, e milagre é assunto que só em Cristo se pode resolver.


Nesse estudo vamos refletir sobre cinco leis chamadas aqui de LEIS DO RELACIONAMENTO. A própria palavra de Cristo é quem vai ditar para nós cada uma dessas cinco leis. Ele é o padrão, a boa medida, a referência, o centro.


Leis do Relacionamento


Lei n.º 1 – Lei da Proximidade (Jo. 13. 21-30)


Jesus, alguém com tantas prerrogativas para estar longe, para se por a parte, escolheu estar perto. Ele é a pessoa mais afetiva, mais relacional que nós conhecemos; em todo o tempo Ele procurou e procura estar perto das pessoas.


O relacionamento só é possível onde há proximidade. Não há ninguém nesse mundo que seja bom o bastante, para completar a si mesmo. Não há ninguém com prerrogativas melhores que as de Jesus. Então, por que nos afastarmos? Por que estar longe do grupo? Por que esnobar a Igreja, a Congregação dos Santos?


As pessoas que se afastam e enfraquecem, são justamente aquelas que se põe à margem. Aqueles que acham que não precisam de uma vida de relação constante com o Corpo.


Nem mesmo os problemas, os irmãos problemáticos, são motivos justificáveis. Perto da dignidade de Cristo todos somos trapos de imundice. Foi com um grupo bem problemático, que Ele começou uma obra chamada Cristianismo. E apesar de todas as tentativas, de todos os esforços nem todos os demônios ou todos os infernos puderam sufocar esta obra.


O atrito é necessário, porque nenhum de nós é tão bom quanto acha que é. Só Jesus é bom, tão bom que no calor dos relacionamentos e mesmo nos atritos Ele nos aperfeiçoa. Então chegue mais perto, seja acessível. Aproxime-se, você vai abençoar e ser abençoado.


Lei N.º 2 – Lei da Partilha


Partilhar das as necessidades do outro é o primeiro grande obstáculo do relacionamento. A partilha exige envolvimento; é como chorar junto ou como o provérbio popular: comer com o outro um quilo de sal.


Lei n.º 3 – Lei da Generosidade


Numa definição simples, generosidade é a capacidade de fazer algo além do trivial, do costumeiro, do ordinário ou do comum. É andar a segunda milha, conforme o ensino do mestre (Mt. 5. 41). Quando há generosidade, a justiça excede a justiça dos fariseus (Mt. 5. 20).

Não se pode resumir generosidade apenas as questões materiais; ao dinheiro e aos bens. O generoso é aquele que dá mais uma oportunidade ao que com ele falhou; é alguém que torce pelo sucesso do outro e com ele se alegra. Generoso é aquele que valoriza a vida mais que a perfeição dos vivos. O generoso é alguém que anseia pela oportunidade de servir, de ajudar, de abençoar.

Segundo Cristo, o generoso é o que ajunta tesouros diante do trono de Deus.


Lei N.º 4 – Lei da Reciprocidade


Muito do nosso relacionamento com as pessoas se dá de forma alheia à consciência da Lei da Reciprocidade. Nós agimos ou falamos com as pessoas do nosso convívio, como se elas somente vivessem para dar expressão a nossa visão das coisas. Como se não tivessem o mesmo direito de nós de serem ouvidas, respeitadas no seu ponto de vista e mesmo acatadas na sua proposta, talvez melhor do que a nossa. É difícil para nós o não ter a última palavra. É difícil ouvirmos uma repreensão dura e não cedermos ao ressentimento e a mágoa. Quando somos contrariados a nossa inclinação natural é levar a questão para o campo pessoal.


Nós queremos tolerância e damos intolerância, nós queremos paciência conosco e somos impacientes com as pessoas ao redor. Quereremos perdão para nossas grandes dívidas e não perdoamos os que devem tão pouco, esperamos por misericórdia para os nossos tropeços e somos implacáveis para com os tropeços alheios.


Por isso o plano de Deus é perfeito; porque ele começa com Deus fazendo por nós tudo o que Ele nos manda fazer por Ele. Bem disse C. S. Lewis: “Deus é amor porque todas as reciprocidades se concretizam e se harmonizam Nele perfeitamente”.


Lei N.º 5 – Lei da Ação Consciente (Mt. 7. 24)


Sem a prática no dia-a-dia, o nosso conhecimento sobre Deus – ainda que sejamos doutores – é como receita de bolo que nunca sai do papel; ninguém pode identificar o sabor, ninguém pode sentir o cheiro. Uma da grandes barreiras na relação interpessoal da igreja, é que muita gente que está nela inserida não experimentou uma genuína conversão e conseqüente transformação com Deus. Não há em nós bondade inerente ou mesmo perfeição; não há nada de bom que possamos oferecer as pessoas. Para que haja relacionamento maduro e abençoador entre nós, precisamos agir simplesmente, como canais da graça e do amor que vem de Deus por meio de Cristo.


Não pode haver restauração do relacionamento sem um retorno à Palavra de Deus (um reino dividido não pode subsistir / palavras de Jesus); é na prática da palavra que nos qualificamos a pagar o preço da vida relacional (Vejamos João 13. 12-17).


De tudo o que pedimos a Deus, há algo que devemos desejar mais do que tudo: não nos tornarmos no escândalo para o Reino de Deus ou mesmo um embaraço para o cumprimento da Sua Obra nas nossas vidas e nas vidas dos irmãos.


Nós sabemos bem o que fazer, nós só não fazemos.


Que Deus tenha misericórdia de nós e restaure o temor do Senhor em nossos corações. Lembre-se: 2015 é o Ano da Cura!


Deus nos abençoe,


Adaptado por Pr. Giovani Zainotte


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