O que aprendo com o Natal
Para a maioria dos cristãos, celebrar o Natal é algo básico. Por mais que o mundo trabalhe incansavelmente para transformar esse tempo em puro comércio, a Igreja insiste em focar em Jesus e em seus ensinos. Mas às vezes, parece que ligamos o automático e fazemos da data, apenas mais um momento, deixando de refletir em todos os preciosos ensinos que ela nos traz.
Nessa pequena reflexão, gostaria de pensar nos ensinamentos que o Natal, a encarnação do Verbo deixa para cada um de nós. E de que forma isso interfere, de forma pratica, em nossas vidas.
[if !supportLists]* [endif]Com o Natal eu aprendo sobre o AMOR (Jo. 3.16)
Sei que vivemos dias onde o relacionamentos entre pais e filhos têm sofrido deturpações absurdas, que nos fazem tomar conhecimento de notícias chocantes todos os dias. Mas, no geral, a expressão mais perfeita de amor se encontra no relacionamento de pais e filhos.
Imaginar que o um dia Deus verificou uma enfermidade na humanidade, o pecado. Enfermidade esta adquirido por escolha, pois o pecado é sempre voluntário. E, que como remédio para essa doença, ele identifica a necessidade de entregar seu único filho, é pensar em um amor simplesmente inexplicável. Jesus, sendo filho unigênito, nascer para morrer por nós, é uma lição plena é inigualável de amor.
[if !supportLists]* [endif]Com o Natal eu aprendo sobre RENÚNCIA. (Fp. 2. 5-11)
Quando a Bíblia me diz que Jesus "não usurpou ser igual a Deus", me indica que Ele fez uma escolha de aceitar a escolha do Pai. Acho que todos os filhos já fizeram algo que foi escolha dos pais, nem que seja vestir uma roupa que não gostassem, mas que fossem as prediletas de seus pais.
Jesus, ao encarnar, ensina com maestria sobre renúncia. Ninguém abriu mão de tanto quanto Ele. Deixou sua casa, deixou o céu, pra onde tanto ansiamos ir. Deixou sua glória, deixou sua deidade, visto que assumiria uma humanidade desconhecida. Quantos não conseguem caminhar intensamente com Jesus, por conta de "amores" tão desnecessários? Nosso nível de reunida, determina nosso nível de conquista. Jesus, abrindo mão de sua glória, é um lição inigualável sobre RENÚNCIA.
[if !supportLists]* [endif]Com o Natal eu aprendo sobre a complexidade dos caminhos de Deus (Mt. 1.18)
Pense comigo: Jesus precisa nascer, como faremos isso? Ora, pensaríamos na forma mais óbvia possível. Um casal, uma relação sexual, uma gestação, um parto, um berço... Mas não seria assim com Jesus.
A virgem conceberá... Isso é muito escandaloso. Tão escandaloso que José prefere fugir.
As hospedarias estão cheias, o Salvador não tem onde nascer, isso é tão improvável!
O Rei é pobre, sua maternidade é um estábulo, seu primeiro berço um coxo de animais, não é normal!
Com essas e outras coisas no mínimo estranhas acerca da gestação e nascimento de Jesus, aprendo que os caminhos de Deus são bastante complexos, ou, na linguagem Bíblica, são bem mais altos que os meus.
[if !supportLists]* [endif]Com o Natal eu aprendo sobre santidade (Lc. 1. 28-30)
O Espírito Santo encontrou uma mulher santa, onde o projeto de Deus pudesse ser gerado. Maria era bem aventurada, um modelo a ser seguido.
É evidente que tudo que recebemos de Jesus é apura Graça, mas quantos de nós temos vivido de modo digno a gerar um projeto de Deus?
[if !supportLists]* [endif]Com o Natal eu aprendo sobre fé. (Mt. 1. 19-20)
Falamos bastante sobre Maria, mas creio que damos pouco valor a José. E ele foi fantástico nessa história improvável. Primeiro, ele poderia se vitimar. Até que se provasse o contrário, ele era um homem traído. Sim! Quem acreditaria numa virgem grávida? No mínimo pensariam que ele é ela, haviam adiantado o processo... Mas aí, devemos considerar que ele sabia que não havia tido nada com ela, então...
Esse homem pode estar numa crise tremenda, mas para não expor Maria, ele prefere fugir. Até que um anjo aparece a ele e explica tudo. Amém!? Não... O anjo explica o inexplicável, não nos esqueçamos, a virgem conceberá... Mas ele crê!
Crer quando nós é conveniente, quando não há dificuldade, quando não há controvérsias, barreiras ou batalhas é simples... José tinha que crer em algo que nunca havia acontecido. A medicina não reconhecia, o cartório não reconhecia, os amigos não reconheciam... Mas ele cria!
[if !supportLists]* [endif]O Natal me ensina sobre os pequenos começos
Os judeus já estavam sob o domínio dos romanos há 70 anos. Esperavam o Messias (muitos judeus esperam até hoje). Esse Messias esperado, era da linhagem de Davi. Dizer isso é dizer que eles aguardavam um homem de guerra, um camarada disposto a enfrentar o atual Golias, chamado Império Romano.
Mas o que um bebê pode frente a um império? Pois é, o Salvador chega como um indefeso bebe. Que nos primeiros anos de vida precisa fugir para não morrer face ao decreto liberado de que se matassem os meninos.
A Biblia diz que não devemos desprezar os pequenos começos (Zc. 4. 10). Ouvi um pregador dizer que quem nasce grande são monstros. Valorize o começo humilde de sua família. Valorize o início tímido de sua vida profissional, de seu negócio. Não despreze a simplicidade do início de seu ministério. Quem é fiel no pouco será colocado sobre o muito. Somos tentados a dar valor a coisas que impressionam, e às vezes temos vergonha do que é simples. Imagine alguém vindo a José e Maria e pedindo para ver o salvador, e eles ficando acanhados em exibir o indefeso bebe...
Conclusão
Tantas outras lições eu e você podemos adquirir lendo e relendo sobre o Natal. E todas elas nos levam a amar a Jesus. Nesse Nata, e em todo o tempo, Ele é digno de ser adorado! Ele nasceu, vamos celebrar!
Feliz Natal
Pr. Giovani Zainotte
